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Relato de atuação

 

                Ao chegarmos ao 2º semestre sabíamos que iriamos nos deparar com a criação de um espetáculo, a turma seria dividida em dois grandes grupos, e o gênero abordado seria escolhido por meio de sorteio entre a comédia ou a tragédia. Nossa Cia acabou sendo sorteada como o grupo a ter obrigação de levar o aspecto humorístico á cena. Após muitas discussões conseguimos definir o nome da companhia teatral e o texto teatral base, texto teatral este que acabou necessitando ser totalmente alterado devidos as limitadas possibilidades de demonstração de comédia. 

                Como em toda construção de espetáculo teatral, surgiram diversas dificuldades, que apesar da nossa cia não ser a das mais organizadas do mundo, conseguimos resolve-las com base na liderança de alguns de nossos componentes. Fazer uma peça, criar um personagem e ter como obrigação levar graça ao público não é tarefa fácil, apesar de não sermos profissionais, a pressão é igualmente grande. Esperamos conseguir desenvolver nosso trabalho da melhor maneira possível para que no dia 11/03/2015 todos possam vir a assistir um grande espetáculo.

 

Autor: Ramon Martins  

Trabalhar com cenografia foi, mais uma vez, uma experiência muito construtiva, reavivando conhecimentos que já tinha, como o uso do espaço ou o dialogo entre os corpos dos atores e alguns objetos, e trazendo novos, como o contato das cores do cenário com a luz pra criar sensações visuais diversas.

 A ideia inicial do cenário não foi muito modificada durante os ensaios. Foram feitas algumas adaptações com relação à praticidade e viabilidade. Mas, em suma, o ideal se manteve. A maior dificuldade encontrada foi espaço para as cenas de brigas e para as danças. A solução foi deslocamento leve do cenário.

A meu ver, o cenário é peça importantíssima no teatro, principalmente amador, por reforçar a construção da estória. Facilitando, por assim dizer, a fixação da ideia central. 

 

Davy Yoshi

Fazer esse papel foi complicado, devido o jeito que tem que improvisar e atuar, pois é complicado ter a missão de tentar ser engraçado, ao ponto de manter o personagem e relatar a história. Porém, muitos conhecimentos eu consegui desenvolver, e a principal delas, foi à timidez, que estou deixando de lado, pois para interpretar esse papel é necessária muita coragem e não ter vergonhas, conhecimentos que eu não possuía, e graças a essa atividade estou conseguindo desenvolver. Além desses conhecimentos/problemas, um grande problema foi o figurino que até hoje não está resolvido por completo. Bem, a criação desse personagem não estava previsto para eu ser o ator. Primeiramente seria Jorge o ator, porém, na hora de desenvolver o personagem no ensaio antes do primeiro ensaio avaliativo, Jorge não desenvolveu bem o personagem e eu fui mostrar como teria que ser feito o personagem e então, todos concordaram que eu seria o novo anjo. Então, esse personagem é importante para manter a peça boa e dinâmica. Gostei de fazer essa peça, tirando os trabalhos que são necessários entregar. Enfim, espero que nossa peça seja boa, apesar da falta de ensaio.

 

Gustavo Torres.

 

A minha experiência como ator foi quase interessante. Foi chato e trabalhoso, mas devo admitir que dela tiro algumas lições. Por exemplo, posso dizer que tive que trabalhar, constantemente, a noção de espaço, já que se deve estar sempre no lugar certo em cada cena. O processo de adaptação do texto teatral – que não deixa de fazer parte da construção do espetáculo – também me deixou familiar com mais um gênero textual.

Quanto à construção do personagem, digo que não foi tão difícil, pois tanto a peça quanto o personagem são bastante flexíveis. Cito apenas as duas principais dificuldades em relação a isto: primeiramente, a tal ‘’flexibilidade’’ permitia que inúmeras falas e/ou ações pudessem ser encaixadas em dada cena, mas apenas uma iria caracterizar o personagem corretamente. Secundariamente, aprender a andar de salto foi um empecilho enorme. Acho até que desenvolvi uma fascite plantar, porque faz semanas que meus pés doem. Ainda bem que não nasci mulher. O primeiro veio a ser solucionado com o tempo, conforme o texto era construído com a participação de todo o grupo, e o segundo... Bem, o segundo só será resolvido no dia 11/03/15, ao final da peça. Tomara que nunca mais tenha que usar salto na vida.

Por fim, avalio como quase positiva a minha experiência e como muito relevante a construção do personagem, já que esta é de suma importância para o desenvolvimento do espetáculo, tanto como narrativa quanto como peça em si.

 

Luca Krause

RELATO

 

Ah, Artes Cênicas. Uma matéria tão falada e tão temida. Esse semestre eu descobri o porquê. Situações estressantes, conflitos, brigas, ansiosidade, pressa, brigas, discussões, desorganização e mais brigas. Tudo que é necessário para torna-la a pior e mais cansativa disciplina. Mas até que foi engraçado. Divertido, talvez? Exaustivo, com certeza. Está pra nascer uma CIA mais bagunçada e unida como a BIPOLAR. Afinal, quem precisa de ensaios? Bora improvisar! “É faz de conta, man!”.

Ser ator não é algo tão simples. Já atuei algumas vezes, mas cada papel é um desafio totalmente diferente. Nesse espetáculo represento dois papéis, embora não tão presentes. Decorar fala, então, foi moleza, e mais, sempre tive facilidade com memorização. Se inserir na peça e contracenar com os colegas é que foi um tanto complicado. Por meio dessa atividade, desenvolvemos inúmeros aspectos, principalmente a paciência e tolerância com a CIA e uma professora chata carinhosamente chamada de Malvinha. No papel de ator, aprendemos a interpretar. Esquecemos nosso “eu” e nos tornamos outra pessoa. Aprendemos a utilizar nosso corpo e os objetos ao redor, bem como a se relacionar com pessoas que nos circundam. Somos praticamente obrigados a ter responsabilidade, por exemplo, nos horários, figurinos e trabalhos. Consolidamos um lindo trabalho em equipe (quando não estamos brigando, claro).

Quanto a minha participação, uma vez que só aparecia no final, meus papéis ficaram meio de lado. Comecei sendo um agente da receita federal. Que sem graça. Depois me tornei um agente que se disfarçava de doente mental. No começo era até divertido, mas com o tempo se perdia a personalidade e o humor. Findei virando o Batman, o mais novo agente da receita federal. E o melhor, a primeira vez que ensaiei como o Batman foi no ensaio geral. Até aí tudo bem, um problema resolvido. Mudamos o fim da peça várias vezes, e com isso acabei tomando um segundo papel: o do Diabo. Um papel relativamente simples, que estava lá simplesmente pra fornecer um desfecho para a apresentação. Foi tranquilo. Só por curiosidade, ainda queriam que eu aparecesse vestido de vaca e depois entrasse só de máscara e cueca do Batman. Vamos com calma, galera.

Não estou certo se esse esforço e exaustão valeram a pena. Quem sabe quando a peça acabar e aplaudirem. Ou quando rirem (isso se eles rirem). Ou quando receber o boletim e finalmente me ver livre dessa matéria (ou não). Só resta esperar, e torcer para que seja um bom espetáculo.

 

Victor Moura de Britto – Eletrotécnica 2.201

RELATO DE EXPERIÊNCIA – Jorge Júnior Amorim de Freitas

 

No início do segundo semestre do ano letivo de 2014 a turma de eletrotécnica começou a pagar uma matéria chamada artes cênicas, ou seja, começou o inferno. No início, enquanto a avaliação era feita a partir de trabalhos escritos, eu não estava dando tanto valor a matéria e isso fez com que minha nota no primeiro bimestre fosse consideravelmente baixa.

Nossa real experiência com a arte cênicas começou no final do primeiro bimestre com o projeto de cena de uma peça. Foi uma apresentação de 10 minutos e foi bastante interessante pois nós tivemos uma ideia de como era atuar. Eu não gostava muito da forma como ela avaliava mas temos que aceitar.

No segundo bimestre começou os ensaios avaliativos, meu grupo, de comédia, demorou bastante para escolher o texto, e quando escolheu o texto estava muito ruim. Sendo assim, tivemos que constantemente

Mexer no roteiro, o que fazia com que nós perdêssemos tempo de ensaio e tivéssemos que "se virar nos 30" durante os ensaios avaliativos.

Nessa última semana batemos o recorde de ensaios: 3 ensaios na semana. No ensaio geral gostamos da nossa atuação, mesmo com erros que conseguimos omitir com sucesso. Finalmente, a apresentação é semana que vem e eu estou bem seguro para atuar no auditório com uma grande plateia. Estou bastante ansioso e gostando muito dessa experiência de atuação.

Relato de atuação:

            No começo parecia que ia ser fácil, mas depois percebi que seria bastante complicado, deixávamos tudo para a última hora, e começaram a surgir vários problemas, e junto com ele veio o estresse, chegando ao ponto de ter várias discussões pesadas entres os integrantes da companhia, mas no final de todo, conseguimos nos organizar e acerta as coisas.

            A criação do personagem foi bastante complicada, já que meu personagem não tinha nada de cômico na peça, falava pouco, resumindo era uma personagem com pouca personalidade, mas com os ensaios, foram surgindo ideias e deu tudo certo.

Apesar de todos os problemas, foi uma ótima experiência, aprendi o que é realmente é trabalho em equipe, nunca tinha feito uma peça na vida, não imaginava o quão difícil era fazer isso, mas no final, tudo deu certo, foi uma experiência que nunca será esquecida.       

 

Lucas Dantas

A experiência de ser um sonoplasta de uma peça teatral foi muito interessante, porque descobri que por traz de cada pedaço da peça há muita responsabilidade, de forma que um erro acabe sendo fatal, estragando toda a peça.

Primeiramente eu comecei a cortar as músicas de inserção nos momentos que eu queria, porem com o passar dos ensaios, percebi que fazendo isso, a música iria parar de vez, e não gradativamente como deveria ser, então retirei todos os cortes e fiz da maneira correta. Foi notado também que as sonoridades constantes ficavam baixas o bastante na qual os espectadores não ouviam e com o passar dos ensaios também foi corrigido.

A importância da sonoplastia no espetáculo teatral é principalmente causar o impacto das ações feitas em cena pelos atores, enfatizando-as. De modo que a peça seja assistida de forma mais clara e rápida.

 

Ruan Lucas

Relato de experiência: O que é ser ator?

 

Inicialmente, tivemos problemas com o texto que usaríamos para a apresentação; não foi um problema tão grande, mas no final chegamos a um senso comum. Depois, uma das principais dificuldades foi com a adaptação do texto, onde mudávamos muitas e muitas vezes até que ficasse um pouco coerente a todos.Com a vinda dos ensaios e as apresentações semanais das peças teatrais, onde os primeiros 25% foram os mais ensaiados por nós; foi mais do que difícil para mim, de início, conseguir entrar no personagem, trocar o figurino, usar o cenário e entre outras coisas. Depois disso, tivemos ajudas muito válidas da professora, já qe ela tinha um olhar de espectador perante a nossa peça. A tensão de subir em um palco de auditório sabendo que um dia ele estará lotado também foi muito relevante, bem como as cobranças da professora. Além de tudo isso, meu papel é o de uma mulher, e tem todo o trabalho da maquiagem, do rebolado, e dos gritos. Depois dos 50%, houveram algumas alterações em alguns personagens e ações que seriam feitas anteriormente, mas que foram tranquilas de lidar. Apesar de todo o estresse da primeira apresentação, fui me acostumando com todos os quesitos citados e, apesar de atuar ser uma tarefa muito difícil (principalmente para entrar no personagem), foi uma experiência mais do que intensa e contagiante, que me fez querer melhorar cada vez mais o meu personagem. Meu papel não é de tanta relevância na história da peça, pois mesmo sendo a irmã da viúva, o desenrolar da história praticamente não inclui meu personagem. Todavia, a experiência foi muito boe, pois a pressão de ser quem tá em cima do palco e ter que fazer as pessoas rirem é grande mas é emocionante sentir tal responsabilidade, principalmente quando se vê que as pessoas riram daquela piada ensaiada. Não sei ainda como será no dia da apresentação, mas espero que seja de dar orgulho de todo o trabalho realizado até hoje.

 

Vitor Chavante

Relato de atuação

Até agora a construção desse espetáculo tem sido, além de estressante e cansativa, interessante. Enfrentamos vários problemas referentes ao texto, que era horrível, mas conseguimos, em conjunto, adaptá-lo de forma a ficar mais engraçado e agradável ao público. Além disso, tivemos outros problemas, faltas de integrantes nos ensaios, inclusive eu sendo um deles, devido a viagens e outras razões. Felizmente, conseguimos contornar essa situação agora no final do processo, ensaiando mais vezes e nos dedicando mais, em geral, à peça.

A construção do personagem foi complicada por ele ser, no texto, meio apagado e inexpressivo e só durante os ensaios as ideias foram surgindo. Descobri, durante o processo, que me faltavam roupas sociais e que o sapato que eu achava ter não existia mais há muito tempo. Cansei a garganta e acabei brigando com um ou outro. Adquiri uma melhor noção de espaço e até aprendi a falar melhor.

Acho difícil que eu venha a dizer em algum momento que sinto falta, mas seria injustiça não dizer que foi uma ótima experiência. 

 

Iago Moreno

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