top of page

Abaixo estão breves descrições feitas pelos alunos da Cia. sobre peças teatrais redigidas por famosos escritores

Quem casa quer casa, Martins Pena

 

Obra:Tudo começou quando Sabino se casou com Paulina e não tinha para onde ir, então foi morar com sua mãe, Fabiana. Depois disso, Eduardo, irmão de Paulina, casou com a irmã de Sabino, Olaia. No entanto, foi morar com a sua mãe. Mas, nem tudo era felicidade, e quando Paulina começou a querer ser a nova dona de casa, Fabiana tomou as rédeas e começou as primeiras discussões. Em seguida, Eduardo começa a tocar a sua rabeca, infernizando a todos, principalmente Fabiana. Nicolau por não queixar-se, Fabiana acaba por brigar com ele. Com isso, ela discute com todos da casa, mas para salvar sua pele, Anselmo, pai de Paulina e Eduardo, chega com chaves de duas casas e acaba com o sofrimento.
Autor:Luís Carlos Martins Pena nasceu no Rio de Janeiro, no dia 5 de novembro de 1815. Filho de João Martins Pena e Ana Francisca de Paula Julieta Pena, pessoas de poucas posses. 

  Tendo cerca de 30 peças, sendo aproximadamente 20 de comédia,  sua obra caracterizou pioneiramente, com ironia e humor, as graças e desventuras da sociedade brasileira e de suas instituições. Foi dramaturgo, diplomata e introdutor da comédia de costumes no Brasil, tendo sido considerado o Molière brasileiro. E isto o tornou patrono da Academia Brasileira de Letras.

  Em Londres, contraiu tuberculose. E em trânsito para o Brasil, veio a falecer em Lisboa, Portugal, com apenas 33 anos, em 7 de dezembro de 1848. 

    Quem casa quer casa é mais uma peça humorística de Martins Pena, dentro das características da obra do autor. Baseia-se em um provérbio famoso e tem um único ato. Passado no Rio de Janeiro de 1845.

    Ele compôs muitas peças, dentre as quais posso destacar: O noviço, O usuário, O juiz de paz da roça, Um sertanejo na Corte e O Judas em sábado de Aleluia.

    - Gustavo Torres 

Judas em sábado de aleluia, Martins Pena


Obra:A história se passa no Rio de Janeiro, na casa de José Pimenta, cabo da Guarda Nacional, e de suas filhas Chiquinha e Maricota. É Sexta-Feira Santa, e um grupo de crianças prepara um boneco de Judas para a malhação da manhã seguinte. O jovem Faustino vem se encontrar com Maricota, a filha namoradeira, mas quando chega Ambrósio, pretendente mais rico da moça, ele se esconde no Judas. A partir daí, passa a testemunhar, sem ser visto, conversas entre vários personagens - inclusive uma declaração de amor de Maricota por Ambrósio, bastante semelhante à que ela tinha feito há pouco para ele. Ao descobrir alguns podres da família, ele os coloca às suas ordens e recebe a mão de Chiquinha, a filha meiga, em casamento.
Autor:Luís Carlos Martins Pena nasceu no dia 05 de novembro de 1815 no Rio de Janeiro (RJ). Seu pai era desembargador e não tinha muitas posses. Ficou órfão muito cedo, com apenas um ano, de pai e aos dez anos, de mãe. Seu padrasto, o militar Antônio Maria da Silva Torres, deixou-o sob tutela, após a morte da esposa em 1825 durante o parto da filha. Sob orientação dos tutores, ingressou na carreira comercial e concluiu em 1835, aos vinte anos, o curso de Comércio. Estudou, ainda, literatura, teatro, desenho, música, arquitetura, história, além do estudo de outras línguas. Este último foi responsável pelo ingresso do autor na carreira diplomática, o que o levou a Londres. Na viagem de volta ao Brasil, o autor sofreu complicações da tuberculose em Lisboa e faleceu no dia 7 de dezembro de 1848 em Portugal. A obra “Judas em sábado de aleluia” foi escrita por Pena na década de 1940.

Martins Pena é o autor de obras como: Quem casa quer casa, O noviço, As casadas solteiras, Os irmãos das almas, O caixeiro da taverna etc.

     - João Brady

Antígona, Sófocles

 

Obra:O início da história se dá com o embate entre Etéocles e Polinice (filhos de Édipo), cuja pretensão mirava o trono de Tebas, ademais, ambos morreram em batalha. Creonte, por ser o parente mais próximo dos litigantes, assumiu o trono de Tebas.

Os primeiros feitos de Creonte após ascender ao trono, dizia respeito à forma de sepultamento dos seus sobrinhos, Etéocles e Polinice.

Assim, Creonte asseverou que Etéocles merecia um sepultamento digno, e exigiu todas as honrarias cabíveis em seu funeral, diferentemente do que ocorreu com Polinice, que foi considerado um traidor, e não merecia as mesmas horarias do seu irmão.

Antígona, irmã de Polinice e Etéocles, não concordou com a decisão do Rei Creonte. Desobedecendo a ordem Real, concede ao seu irmão, Polinice, um funeral digno. O Rei Creonte, ira-se ao ver sua ordem contrariada, e condena Antígona a morte.
Autor:Sófocles  foi um dramaturgo grego, um dos mais importantes escritores de tragédia ao lado de Ésquilo e Eurípedes, dentre aqueles cujo trabalho sobreviveu. Suas peças retratam personagens nobres e da realeza. Filho de um rico mercador nasceu em Colono, perto de Atenas, na época do governo de Péricles, o apogeu da cultura helênica. Compôs a peça Antígona em cerca de 442 a.C., que é a terceira de uma trilogia. Podemos destacar outras peças do mesmo, com sua característica dramaturga para tragédias, sendo elas dois textos que antecedem Antígona: Édipo Rei e Édipo em Colono. Por ter muitas peças que se perderam no tempo, podemos destacar algumas peças “sobreviventes”: Ajax, As Traquinias, Electra e Filoctetes.

    - Thárcio Matheus

O beijo no asfalto, Nelson Rodrigues

 

Obra:A obra versa a respeito de um embaraçoso ato de misericórdia (um beijo na boca dado a um homem por outro homem na hora de sua morte) e suas repercussões na sociedade. Um repórter sensacionalista e um delegado corrupto fazem do ato um escândalo social, abalando a reputação do homem (Arandir), que atendeu ao pedido do moribundo, levando a uma exarcebação dos sentimentos que conduz a um trágico e surpreendente desfecho: Arandir é assassinado por seu sogro que revela seu amor secreto pelo protagonista.
Autor:Nelson Falcão Rodrigues (Recife, 23 de agosto de 1912 — Rio de Janeiro, 21 de dezembro de 1980) foi um jornalista e escritor brasileiro, e tido como o mais influente dramaturgo do Brasil. Sua primeira peça foi A Mulher sem Pecado, que lhe deu os primeiros sinais de prestígio dentro do cenário teatral. O sucesso mesmo veio com Vestido de Noiva, que trazia, em matéria de teatro, uma renovação nunca vista nos palcos brasileiros. Com seus três planos simultâneos (realidade, memória e alucinação construíam a história da protagonista Alaíde), as inovações estéticas da peça iniciaram o processo de modernização do teatro brasileiro. A consagração se seguiria com vários outros sucessos, transformando-o no grande representante da literatura teatral do seu tempo. Veio a falecer em 1980, no Rio de Janeiro.

Outras obras de Nelson Rodrigues: , , , e .

     - Davy Yoshi

Vôo do cavalo do cão, Racine dos Santos

 

Obra:A peça "Voô do cavalo do cão" tem como lugar de sua ação uma delegacia de polícia onde Cavalo do Cão o personagem principal da trama está preso desde a noite anterior depois de ser preso pelo soldado Cancão por ter matado um rapaz em um comício por causa de uma rivalidade política e acredita que será posto em liberdade pela mão do chefe político local, quando o inesperado acontece, pressionados pela revolta popular os lideres, políticos unem-se em um só palanque e Cavalo do Cão é abandonado a própria sorte.
Autor:Racine dos santos Nasceu em Natal (RN), em 1948. Boa parte de sua infância passou na pequena cidade de Macaíba (25 Km de Natal), onde teve seus primeiros e marcantes contatos com a cultura do povo, assistindo as brincadeiras de boi-de-reis, pastoril, João-redondo e lendo seus primeiros folhetos de poesia popular. De 1961 a 1965 estudou no Recife, onde conheceu Ariano Suassuna, Hermilo Borba Filho e o artista plástico Abelardo da Hora, pessoas que considera importante para sua formação cultural e maneira de ver o Nordeste e sua gente. De volta a sua cidade, liga-se ao Teatro de Amadores de Natal, grupo criado e dirigido por Sandoval Wanderley. Em 1976 escreve e dirige sua primeira peça: A Festa do Rei. Onde já se percebe um autor que trabalha a tradição popular assentada em bases eruditas. Sua preocupação com o teatro da região o leva a fundar em 1992, juntamente com Luis Marinho, Luis Maurício Carvalheira, Altimar Pimentel, Tácito Borralho, Romildo Moreira e outros, a Associação dos Dramaturgos do Nordeste, da qual foi o presidente. Autor de mais de uma dezena de peças, tem na cultura popular do Nordeste sua grande fonte, não para reproduzi-la, mas como meio de entender sua gente e falar para ela de maneira direta, clara e viva. Além da três peças publicadas neste volume, são de sua autoria, entre outras: A Festa do Rei, A Farsa do Poder, Elvira do Ypiranga, A Ópera do Malazarte, Maria do Ó, Chico Cobra e Lazarino, O Vôo do Cavalo do Cão, Bye Bye Natal ( Musical), O Autor do Boi de Prata e a infantil, O Congresso das Borboletas.

    - Lucas Dantas
 

O noviço, Martins Pena

 

Obra:No primeiro ato apresentam-se o hipócrita e interesseiro Ambrósio, que casou com a crédula Florência; o noviço Carlos que com mais vocação para militar fugiu do convento para casar-se com Emília (filha de Florência e sua prima). Aparece também Rosa, primeira esposa de Ambrósio, que foi abandonada por ele após ter seus bens roubados. Carlos encontra Rosa e esta fornece-lhe meios para chantagear Ambrósio e permitir-lhe sair corretamente do convento, retirar Emília e Juca (irmão mais novo de Emília) da vida religiosa que Ambrósio planejava para eles e casar com Emília. A chantagem ocorre no segundo ato, junto com a revelação a Florência de que o marido é bígamo; Ambrósio foge.

No terceiro ato, após muita confusão, Ambrósio é preso, Carlos liberto de ir ao convento ou ser preso (ele atacara um frade na fuga) e o casal fica livre para casar.
Autor:Luís Carlos Martins Pena era filho de João Martins Pena e Francisca de Paula Julieta Pena. Perdeu o pai com um ano de idade e a mãe, aos dez. Educado por tutores, foi preparado para a vida comercial. Completou o curso do comércio em 1835. Cedendo à vocação, passou a freqüentar a Academia de Belas Artes, onde estudou arquitetura, estatuária, desenho e música; simultaneamente estudava línguas, história, literatura e teatro.

Sua maior contribuição à literatura brasileira foi como teatrólogo, cuja história coloca-o como o fundador da comédia de costumes, na qual satiriza a sociedade brasileira de então. Ao mostrar como funcionavam as relações sociais, contribuiu para a compreensão histórico-sociológica do seu tempo, bem como com a lingüística, visto que escrevia as falas das personagens, utilizando a linguagem coloquial da época.

Escreveu aproximadamente 20 peças. "O Juiz de Paz na Roça, "Judas em Sábado de Aleluia", "Os Irmãos das Almas", "Quem Casa Quer Casa", "O Noviço" são algumas das principais e que vêm sendo representadas pelo país, desde a primeira metade do século 19. Essa última teve, inclusive, adaptação para a televisão.

    - Ruan Lucas

 

Édipo Rei, Sófocles

 

Obra:O sacerdote chega ao palácio de Édipo e pede, em nome da população, ajuda contra a peste que assola a cidade. Édipo já havia tomado providências e enviara Creonte para consultar o oráculo, que retorna com a notícia que o assassino do antigo rei Laio vive entre eles e precisa pagar por seus crimes. Dessa forma, Édipo inicia uma investigação para encontrar o assassino. Após ser chamado de assassino do próprio pai, Laio cujo parentesco ainda era desconhecido por Édipo, por um sábio local chamado Tirésias, Édipo verifica a que a maldição que Laio recebera é semelhante a dele. Após mais duas visitas Édipo descobre que a profecia havia se concretizado, ele matara o pai e desposara a mãe. Jocasta, sua mãe e esposa então se suicida e Édipo fura os próprios olhos.

Autor:Sófocles foi um dramaturgo grego, um dos mais importantes escritores de tragédia ao lado de Ésquilo e Eurípedes, dentre aqueles cujo trabalho sobreviveu. Suas peças retratam personagens nobres e da realeza. Filho de um rico mercador, nasceu em Colono, perto de Atenas, na época do governo de Péricles, o apogeu da cultura helênica.

De acordo com a Suda, uma enciclopédia do século X, Sófocles escreveu 123 peças durante sua vida, mas apenas sete sobreviveram em uma forma completa (Édipo Rei, Édipo em colono, Antígona, Ájax, As Traquínias, Electra, Filoctetes). Por quase 50 anos, Sófocles foi o mais celebrado dos dramaturgos nos concursos dramáticos da cidade-estado de Atenas, 

    - Gabriel Costa

 

O Rico Avarento, Ariano Suassuna

 

Obra:A obra se passa no sertão nordestino onde Joaquim Simão e Nevinha, precisando de emprego vão atrás do homem mais rico da cidade em busca de trabalho. Chegando na casa de Aderaldo Catacão e Clarabela, Simão fala com Clarabela dizendo que está a procura de um emprego. Clarabela diz que ele pode se tornar mordomo de sua família. No outro dia, quando Aderaldo chega do trabalho, ele conversa com seu novo empregado e diz seu dever. Sua única tarefa era dispensar os mendigos que viessem pedir dinheiro a Aderaldo.
Seguindo essas ordens três mendigos vão a casa de seu Aderaldo, um após o outro, e ele mesquinho como sempre, dispensou os três inescrupulosamente. Quando ele dispensa o terceiro, três demônios vêm para dizer que uma maldição caiu sobre Aderaldo, e que, caso alguém não rezasse uma Ave Maria e um Pai Nosso nas próximas 7h, seria levado ao inferno. Nos últimos minutos, Simão e Nevinha rezam o que foi pedido e seu Aderaldo volta do inferno graças a bondade de Joaquim Simão.

Autor:Ariano Suassuna nasceu em João Pessoa - PR no dia 16 de junho de 1927. Ele fez sua faculdade em Direito, finalizando-a em 1950. Suassuna começou a se destacar como escritor a partir de um poema publicado no Jornal do Commercio do Recife. Foi secretário de Cultura de Pernambuco e secretário de Assessoria do governador Eduardo Campos até abril de 2014. Nesse mesmo ano, morreu no dia 23 de Julho devido a um Acidente Vascular Cerebral.
Além de “O rico avarento”, escrito em 1954, ele escreveu muitas peças de teatro, entre elas as principais são: Auto da Compadecida, A Pena e a Lei, O Santo e a Porca e O Casamento Suspeitoso.
  
    - Jorge Júnior

 

A Farsa do Poder, Racine dos Santos

 

Obra:“A Farsa do Poder” se passa na cidade Norte-Rio-Grandense de Serra Dourada, administrada por um prefeito corrupto viciado em cabarés e que acabara de se reeleger. A história começa numa discussão sobre a confusão que houve no dia anterior no cabaré da Malva Rosa, onde uma das prostitutas recusou serviços para o prefeito.

O prefeito indecente e o delegado violento têm seu poder ameaçado com a chegada do governador para a inauguração de Posto de Saúde, mas só há um problema: não existe posto algum! Tal ocasião é a oportunidade perfeita para o astucioso Ferreirinha tirar vantagens, reformando o Cabaré de Malva Rosa e conquistando o seu grande amor: Das Dores. Mas nem tudo sai como planejado...

Autor:Racine Santos é autor, produtor, diretor e editor, tendo toda sua vida relacionada ao teatro. Nasceu em Natal, em 1948, mas passou boa parte de sua infância na cidade de Macaíba, onde teve os primeiros e marcantes contatos com a cultura do povo. Mais tarde, na sua adolescência, estudou em Recife, onde conheceu pessoas que influenciaram fortemente sua formação, como Ariano Suassuna e Hermilo Borba. De volta a sua cidade, integra-se ao Teatro de Amadores de Natal. Autor de mais de uma dezena de peças, tem na cultura popular do Nordeste sua grande fonte, com trabalhos como: A Festa do Rei, O Vôo do Cavalo do Cão, Elvira do Ypiranga, Ópera do Malazarte, O Congresso das Borboletas e, especialmente, A Farsa do Poder.

A Farsa do Poder foi escrita na segunda metade da década de 70, e mostra-se como sua peça mais encenada, apresentada em diversos estados brasileiros. 


    - Victor Moura

 

O avarento, Jean Baptiste Molière

 

Obra:Harpagon, o avarento, mora com sua família e criados em uma modesta casa, que não condiz com sua riqueza. Em certo momento, anuncia que irá se casar com Mariana, jovem humilde, apaixonada pelo filho de Harpagon, Cleanto. Ainda, decide que seu filho irá se casar com uma rica viúva e que sua filha, Elisa, irá se casar com Anselmo, pai do verdadeiro amor da mesma: Valério. Indignados com tais decisões, os quatro que tiveram seus casamentos ‘’arranjados’’ tentam fazer com que Harpagon mude de ideia. Incisivo e impertinente que é, Cleanto briga com o pai e decide roubar deste o que mais escondia e lhe era importante: os dez mil escudos, em ouro, enterrados no jardim. O furor do roubo gera uma confusão, que cessa assim que se descobre que Anselmo, Mariana e Valério são parentes. Isso, somado à negociação realizada entre pai e filho, permite que todos casais sejam devidamente formados e que Harpagon retome sua fortuna.

Autor:Jean-Baptiste Molière (★ Paris (FR) 1622 - ✞Paris (FR) 1673) foi um dramaturgo, cenógrafo e ator francês de fama mundial.

Filho de um artesão, ficou órfão de mãe ainda criança. Foi educado sob regime religioso, em uma renomada instituição jesuíta da região. Segundo alguns, teria se formado em direito, ainda. Mais tarde, voltou suas atenções ao teatro, fundando uma trupe: . Embora não tenha tido, de início, sucesso na área, sua inclinação para a comédia tornou-o um dos maiores escritores do país, na época. Uma vez estabelecido como escritor de comédias, passou a ser malvisto pelas camadas mais conservadoras da sociedade, por causa de suas arrojadas críticas à mesma. É dito que morreu no palco, atuando no que seria sua última peça. Embora não pudesse ser sepultado em um cemitério normal, cristão era, pelo fato de que a profissão de comediante era vista pelo clero como mera representação do falso, sua família conseguiu, junto ao Rei Luís XIV, que fosse enterrado em um cemitério destinado aos não batizados. 

  
    - Luca Krause

 

Entre quatro paredes, Jean-Paul Sartre

 

Obra:A história se desenrola inicialmente com a chegada dos 3 personagens (Garcin, Estelle e Ines) ao inferno por meio do criado, num ambiente ao estilo do segundo império. No local não havia passagem de tempo ao certo, tampouco espelhos, janelas ou camas. Não era um lugar sórdido como os figurados por vivos, para o espanto deles. Ambos haviam chegado ali por serem culpados de algo, e isso tornou a convivência cada vez mais difícil com o passar do tempo. Para se verem, tinham que se olhar no reflexo do olho do outro. Inês tenta uma possível relação com Estelle, o que não acontece. Já Estelle, vai atrás de Garcin. Inês começa a colocar um contra o outro e, com isso, enfurece Estelle que tenta matá-la; todavia, ela já está morta. Para revidar, Garcin tenta a vingança amando Estelle em frente a Inês. AS atitudes falhas e a convivência insuportável trouxeram uma conclusão sobre o que realmente o inferno é: “o inferno são os outros”.

Autor:Jean-Paul Charles Aymard Sartre nasceu em Paris, 21 de Junho de 1905 e faleceu em Paris, 15 de Abril de 1980. foi um filósofo, escritor e crítico francês, conhecido como representante do existencialismo. se recusou a receber o Nobel de Literatura de 1964. Sua filosofia dizia que o homem precede a essência, já que primeiro vem a existência, depois sua definição. Diz-se por ele que as coisas “são o que são”, sem se definir. Essência que sucede a existência.

Algumas outras obras: Les mouches (As moscas), teatro - 1943 Morts sans sépulture (Mortos sem sepultura), teatro - 1946 La putain respectueuse (A prostituta respeitosa), teatro - 1946 Les Mains Sales (As mãos sujas), teatro - 1948 L'Engrenage (A engrenagem), teatro - 1948

  
    - Vitor Chavante

 

Roque Santeiro, Dias Gomes

 

Obra:Alfredo de Freitas Dias Gomes, mais conhecido pelo sobrenome Dias Gomes, nasceu em salvador no ano de 1992 em 19 de outubro e morreu em 1999 em São Paulo foi um romancista, dramaturgo, autor de telenovelas e membro da Academia Brasileira de Letras. Também conhecido pelo seu casamento com a também escritora Jenete Stocco Emmer. Filho de Alice Ribeiro de Freitas Gomes e Plínio Alves Dias Gomes, um engenheiro, fez o curso primário no Colégio Nossa Senhora das Vitórias, dos Irmãos Maristas, e iniciou o secundário no Ginásio Ipiranga. Em 1935, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro, onde prosseguiu o curso secundário no Ginásio Vera Cruz e posteriormente no Instituto de Ensino Secundário. Em 1943, ingressou na Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, abandonando o curso no terceiro ano. Escreveu outras peças de grandes sucessos, como: A Comédia dos Moralistas, Amanhã Será Outro Dia, Pé-de-Cabra, João Cambão, Um Pobre Gênio.

Autor:Há 17 anos, o coroinha Luiz Roque Duarte, conhecido como Roque Santeiro por sua habilidade em modelar santos, morreu ao defrontar os homens do bandido Navalhada, logo após seu misterioso casamento com a desconhecida Porcina. Santificado pelo povo, que lhe atribui milagres, tornou-se um mito e fez prosperar a cidade ao redor da sua história de heroísmo. Só que Roque não está morto e volta à cidade, ameaçando pôr um fim ao mito. Sua presença leva ao desespero o padre Hipólito, o prefeito Florindo Abelha e o comerciante Zé das Medalhas, principal explorador do santo. Mas o maior prejudicado é Sinhozinho Malta, o todo-poderoso fazendeiro do lugar, que vê ameaçado o seu romance com a “viúva” Porcina, que nunca foi casada com Roque e sempre viveu à sombra de uma mentira articulada por Malta. Mentira institucionalizada para fortalecer o mito e tirar vantagens pessoais.

  
    - Pedro Henrique

A paz, Aristófanes

 

Obra:A peça a paz de Aristófanes Um ateniense de nome Trigeu, um camponês simples, cansado de pedir aos deuses pelo fim da guerra entre os helenos, resolve ele mesmo ir ao Olimpo pedir a Zeus pelo retorno da Paz entre os homens. Levado aos céus por um besouro gigante, ele lá descobre através de Hermes que os deuses se mudaram para bem longe. Deixaram na casa apenas Pólemos,o deus da guerra, que mantém a Paz aprisionada em uma caverna fechada por pedras. Com a ajuda dos trabalhadores e agricultores Trigeu consegue libertar a Paz, uma estátua que ele leva consigo para a cidade. Junto com ela vem a Deusa dos Frutos – a qual ele desposa - e a doadora de espetáculos. A peça termina com a festa de núpcias de Trigeu em sua fazenda.

Autor:Aristófanes foi um dos mais importantes dramaturgos da Grécia Antiga. É considerado um dos principais representantes da comédia grega. Ele viveu grande parte de sua vida no auge do desenvolvimento econômico, político e cultura de Atenas, período conhecido como o “Século de Péricles”. - Aristófanes nasceu na cidade de Atenas (Grécia) em 448 a.C - provavelmente, nasceu numa família aristocrática, pois demonstrou grande conhecimento cultural em suas obras. Ou seja, deve ter recebido uma educação de qualidade para a época.- Além do teatro, também atuou na política. Fez parte do grupo político aristocrático de Atenas, combatendo os demagogos Hipérbolo e Cléon, que dominavam o cenário político da cidade.- Há alguns indícios históricos que apontam que o dramaturgo teve dois filhos, que seguiram a carreira do pai.- Faleceu na mesma cidade onde nasceu, em 380 a.C.

Aristófanes escreveu a peça por volta de 421 a.C. No período conhecido como Seculo de Péricles

Aristófanes escreveu cerca de quarenta peças teatrais, porém somente onze chegaram até os dias de hoje. Infelizmente, muitas se perderam ao longo do tempo e delas temos apenas fragmentos.

- As Nuvens- As Vespas- Lisístrata- As rãs- Assembleia de mulheres
- Os pássaros- Tesmofariantes- Os acarnienses- Os Cavaleiros- A paz
- As aves

  
    - Marcos Kris

O bem amado, Dias Gomes

 

Obra:A história começa com um discurso pronunciado por Odorico Paraguaçu, que após ver a situação de desonra da população em não poder enterrar seus entes em sua própria terra, promete a construção do primeiro cemitério da cidade caso seja eleito. Objetivo atingido, eleito e com o cemitério construído, ele enfrenta diversos problemas, desde a falta de sorte até o extremo clima de tranquilidade existente na cidade, para conseguir a inauguração do cemitério A partir disto ele tenta de todas as formas solucionar este problema, até que decide contratar um matador profissional que tinha como filosofia não perdoar traidores, e o nomeia para delegado. Após tramar um plano maléfico, o primeiro defunto aparece, mas além de o defunto ser enterrado em outra terra devido à vontade dos familiares, ele é descoberto como autor do plano, e aí acontece a tão esperada inauguração. Odorico é assassinado por seu próprio delegado, que o acusou de traidor e o matou com sangue frio.

Autor:Conhecido internacionalmente como o autor de “O pagador de promessas”, Dias Gomes (Alfredo de Freitas Dias Gomes) nasceu em Salvador em 19 de Outubro de 1922 e iniciou-se ainda adolescente na literatura quando aos 15 anos escreveu sua primeira peça: A comédia dos moralistas. Dias Gomes foi reconhecido por seu talento e por sua contribuição artística no teatro, cinema, televisão e adaptações para o rádio através de vários prêmios recebidos, porém foi “O Pagador de promessas” que mais se destacou, sendo exibido em uma dezena de países, e que foi o motivo para o autor receber a Palma de Ouro no festival de Cannes em 1962, conhecidentemente é o mesmo ano que escreveu a obra “O bem amado”, que será abordada com mais ênfase. Recebeu também por outras obras o prêmio de melhor autor Brasileiro da associação Brasileira de críticos teatrais. Dias Gomes faleceu em São Paulo no dia 19 de maio 1999 e sua obra escrita está sendo reunida na Coleção Dias Gomes.

Outras obras:

A comédia dos moralistas (1939);

Esperidião, inédita (1938);

Ludovico, inédita (1940);

Amanhã será outro dia (1941);

Pé-de-cabra (1942);

João Cambão (1942);

O homem que não era seu (1942);

Sinhazinha (1943);

  
    - Ramon Figueiredo

A tempestade, William Shakespeare

 

Obra:William Shakespeare, nascido em Stratford-upon-Avon, 1564, foi um poeta e dramaturgo inglês, considerado como o maior escritor da língua inglesa e o mais influente dramaturgo da história. É conhecido, também, como o poeta nacional da Inglaterra e o "O bardo do Avon". Os românticos e os vitorianos o idolatram. No século XX sua obra foi adotada e redescoberta tanto na academia, quanto na performance, inclusive, até hoje suas obras são revisitadas pelo teatro, pelo cinema, pela televisão e literatura. Entre suas obras estão os títulos: Hamlet, Macbeth, Romeu e Julieta, A megera domada e Muito barulho por nada.

Autor:William Shakespeare, nascido em Stratford-upon-Avon, 1564, foi um poeta e dramaturgo inglês, considerado como o maior escritor da língua inglesa e o mais influente dramaturgo da história. É conhecido, também, como o poeta nacional da Inglaterra e o "O bardo do Avon". Os românticos e os vitorianos o idolatram. No século XX sua obra foi adotada e redescoberta tanto na academia, quanto na performance, inclusive, até hoje suas obras são revisitadas pelo teatro, pelo cinema, pela televisão e literatura. Entre suas obras estão os títulos: Hamlet, Macbeth, Romeu e Julieta, A megera domada e Muito barulho por nada.

  
    - Iago Passos

bottom of page